
Esse
post é uma homenagem. Talvez não seja divertido e destoe do resto do blog, mas eu realmente preciso escrever isso aqui.
Não sei como amizades começam. Sei das cenas cotidianas que fazem duas pessoas se encontrarem mas o como surge esse sentimento que faz com que essas duas ou mais pessoas se curtam e que o mundo pareça perfeito e sem problemas quando estão juntas, isso eu não sei. Existem poucas pessoas que me fazem ter esse tipo de sentimento e é isso que dá o prazer e o orgulho de chamar essas poucas pessoas de Amigo.
Escrevo isso aqui, porque um cara que eu chamo de Amigo vai nos deixar. Fabricio, um dos membros do Mundo Pupunha e grande representante da Real Confraria vai sair de Belém. Ontem (05/05) foi a festa de despedida. No meio das bebidas e da diversão, eu fiquei me lembrando de passagens da nossa amizade, não só minha com ele, mas de todo mundo, Karan, Diego, Espanha. Outras farras e outras vezes em que senti o mundo um lugar feliz. Ainda vão existir essas ocasiões, embora sejam mais raras daqui pra frente, mas não deixa de ser triste a partida.
Partida... elas são necessárias infelizmente. Todo mundo parte de algum jeito, isso é inerente ao crescer. Pode não ser uma partida física, pra outra cidade ou país. Mudar de profissão, de casa, de ponto de vista... tudo isso pode se chamar partir e tudo isso tem reflexos na relação entre dois amigos. Mas nenhuma partida é suficiente para acabar com a amizade. Esta sempre vai estar lá, esperando o reencontro, que é o outro lado e a parte boa do partir.
Fabricio, sou seu amigo a pouco tempo, mas nesse pouco tempo que te conheço, eu tenho um prazer enorme de chamar-te Amigo. Ainda vamos ter muitas farras juntos, eu, tu e Diego. Ainda vamos pegar nossas mochilas e partir, dessa vez juntos. Mas por enquanto meu caro, só posso te dizer...
Solo voy con mi pena
Sola va mi condena
Correr es mi destino
Para burlar la ley
Perdido en el corazón
De la grande Babylon
Me dicen el clandestino
Por no llevar papel
Pa' una ciudad del norte
Yo me fui a trabajar
Mi vida la dejé
Entre Ceuta y Gibraltar
Soy una raya en el mar
Fantasma en la ciudad
Mi vida va prohibida
Dice la autoridad
Solo voy con mi pena
Sola va mi condena
Correr es mi destino
Por no llevar papel
Perdido en el corazón
De la grande Babylon
Me dicen el clandestino
Yo soy el quiebra ley
Mano Negra clandestina
Peruano clandestino
Africano clandestino
Marijuana ilegal
Solo voy con mi pena
Sola va mi condena
Correr es mi destino
Para burlar la ley
Perdido en el corazón
De la grande Babylon
Me dicen el clandestino
Por no llevar papel
Argelino clandestino
Nigeriano clandestino
Boliviano clandestino
Mano negra ilegal