terça-feira, 6 de janeiro de 2009

O Mistério da Pedra da Gávea

Bom. Deixando de brincadeiras, vamos voltar para os temas estilo Arquivo X.
Entre os bairros da Barra da Tijuca e São Conrado, no Rio de Janeiro, e a 842 metros acima do nível do mar, existe uma lendária montanha com a face de um gigante desconhecido que encanta as pessoas que passam por ela com os seus mistérios.


Seu nome Gávea, remonta à época do descobrimento, quando os portugueses que aqui chegaram notaram que ela era um observatório perfeito das caravelas que chegavam.


Sua face parece uma figura esculpida, e existem inscrições antigas em um de seus lados. Sua origem é objeto de discussão há anos, mas ninguém pode provar quem as fez e por que.

A Teoria da Tumba Fenícia


Existe uma teoria, a qual é bastante difundida, de que a Pedra da Gávea seria a tumba de um rei fenício.


- Os Estudos

Tudo começa no século XIX. Algumas "marcas" na rocha chamaram a atenção do Imperador D. Pedro I, apesar de seu pai, D. João VI, rei de Portugal, já ter recebido um relatório de um padre falando sobre as marcas estranhas, as quais foram datadas de antes de 1500. Até 1839, pesquisas oficiais foram conduzidas, e no dia 23 de março, em sua 8° (oitava) seção extraordinária, o Instituto Histórico e Geográfico do Brasil decidiu que a Pedra da Gávea deveria ser extensamente analisada, e ordenou então o estudo do local e suas inscrições. Uma pequena comissão foi formada para estudar a rocha. 130 anos mais tarde, o jornal O Globo questionou tal comissão, querendo saber se eles realmente escalaram a rocha, ou se eles simplesmente estudaram-na usando binóculos. O relatório fornecido pelo grupo de pesquisa diz que eles "viram as inscrições e também algumas depressões feitas pela natureza." No entanto, qualquer um que veja estas marcas de perto irá concordar que nenhum fenômeno natural poderia ter causado estas inscrições.


Após o primeiro relatório, ninguém voltou a falar oficialmente sobre a Pedra até 1931, quando um grupo de excursionistas formou uma expedição para achar a tumba de um rei fenício que subiu ao trono em 856 a.C. Algumas escavações amadoras foram feitas sem sucesso. Dois anos depois, em 1933, um grupo de escaladas do Rio de Janeiro organizou uma expedição gigantesca com 85 membros, a qual teve a participação do professor Alfredo dos Anjos, um historiador que deu uma palestra "in loco" sobre a "Cabeça do Imperador" e suas origens.

Em 20 de janeiro de 1937, este mesmo clube organizou outra expedição, desta vez com um número ainda maior de participantes, com o objetivo de explorar a face e os olhos da cabeça até o topo, usando cordas. Esta foi a primeira vez que alguém explorava aquela parte da rocha depois dos fenícios, se a lenda estiver correta.


Segundo um artigo escrito em 1956, em 1946 o Centro de Excursionismo Brasileiro conquistou a orelha direita da cabeça, a qual está localizada a uma inclinação de 80 graus do chão e em lugar muito difícil de chegar. Qualquer erro e seria uma queda fatal de 20 metros de altura para todos os exploradores. Esta primeira escalada no lado oeste, apesar de quase vertical, foi feita virtualmente a "unha". Ali, na orelha, há a entrada para uma gruta que leva a uma longa e estreita caverna interna que vai até ao outro lado da pedra.


Em 1972, escaladores da Equipe Neblina escalaram o "Paredão do Escaravelho" - a parede do lado leste da cabeça - e cruzaram com as inscrições que estão a 30 metros abaixo do topo, em lugar de acesso muito difícil. Apesar do Rio ter uma taxa anual de chuvas muito alta, as inscrições ainda conservavam-se quase intactas.


Em 1963 um arqueólogo e professor de habilidade científica chamado Bernardo A. Silva Ramos traduziu-as como:


LAABHTEJBARRIZDABNAISINEOFRUZT


Que lidas ao contrário:


TZUR FOENISIAN BADZIR RAB JETHBAAL


Ou:


TIRO, FENÍCIA, BADEZIR PRIMOGÊNITO DE JETHBAAL

Alguns dos Fatos que Levam às Muitas Estórias Sobre a Pedra:



A grande cabeça com dois olhos (não muito profundos e sem ligação entre eles) e as orelhas;


· As enormes pedras no topo da cabeça a qual lembra um tipo de coroa ou adorno;
· Uma enorme cavidade na forma de um portal na parte nordeste da cabeça que tem 15 metros de altura e 7 metros de largura e 2 metros de profundidade;
· Um observatório na parte sudeste como um dolmen, contendo algumas marcas;
· Um ponto culminante como uma pequena pirâmide feita de um único bloco de pedra no topo da cabeça;
· As famosas e controversas inscrições no lado da rocha;
· Algumas outras inscrições lembrando cobras, raios-solares, etc, espalhados pelo topo da montanha;
. O local de um suposto nariz, que teria caído há muito tempo .Roldão Pires Brandão, o presidente da Associação Brasileira de Espeleologia e Pesquisas Arqueológicas no Rio afirmou: "É uma esfinge gravada em granito pelos fenícios, a qual tem a face de um homem e o corpo de um animal deitado. A cauda deve ter caído por causa da ação do tempo. A rocha, vista de longe, tem a grandeza dos monumentos faraônicos e reproduz, em um de seus lados, a face severa de um patriarca". (O GLOBO)


Hoje já se sabe que em 856 a.C., Badezir tomou o lugar de seu pai no trono real de Tiro. Será a Pedra da Gávea o túmulo deste rei?

A Escadaria


Existe uma gruta tipo sifão na parte onde o maciço toca o mar, com a parte abobadada acima do mar e com ventilação natural, onde se encontra uma escadaria em sentido ascencional, que segundo consta, levaria ao interior da Pedra. O caso mais conhecido referente a esta escadaria é o de dois rapazes que faziam caça submarina e ao encontrarem a entrada para esta gruta, resolveram entrar. Decidiram subir os degraus da escadaria e a última coisa que se lembram é de perderem os sentidos. Quando acordaram, estavam no topo da pedra a 842 metros de altitude.

Bom, espero que alguem tenha lido, gostado e FAÇAM O FAVOR DE COMENTAR.. plis

Em breve retornaremos com mais arquivosX made-in-Brazil. Esse atual, foi ripado de

( http://www.cubbrasil.net )




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